sábado, 7 de junho de 2014

Geraldo Vandré - Pra não Dizer que não Falei das Flores





Essa música de Geraldo Vandré se tornou uma espécie de hino nacional contra a Ditadura Militar no Brasil. A palavra flores no título da música significa a inocência, a ignorância do povo humilde, oprimido e explorado e, ao contrário do que todos pensam, a música fala da burguesia maldita que, para defender os seus interesses, acionou os militares para reprimir o povo.

Tanto durante a Ditadura Militar como agora, na Ditadura Burguesa, o povo sempre sofreu e a burguesia sempre lucrou. Nada mudou. Para a burguesia não importa se é ditadura ou não, tanto faz, o importante é não mexerem no bolso dela. Como a situação no país estava instável e preocupante para os interesses da burguesia, pois movimentos sociais estavam crescendo e incomodando, a burguesia internacional acionou os militares para controlar a situação em 1.964. A burguesia internacional e sua mídia, não tiveram prejuízo algum com o golpe, muito pelo contrário, continuaram lucrando e vivendo no bem bom assim como vivem até hoje. Leia sobre o Golpe Militar de 1.964, clicando aqui, e entenda como a burguesia internacional e os Estados Unidos patrocinaram esse crime contra o povo brasileiro.


O paraíso existe OU a Ditadura Burguesa decide?
Divisa de bairro em São Paulo: Paraisópolis X Morumbi. Burguesia hipócrita.

O processo alienante da mídia burguesa é tão bem elaborado que impressiona. A burguesia e sua mídia preferem a ditadura, porém, não podem expor isso ao público, senão, o povo acorda para a verdade e se rebela contra a burguesia, que são os verdadeiros inimigos a serem derrotados pelo povo. A mídia burguesa vende a ideia que defende a democracia, a liberdade de expressão e de imprensa e o direito de ir e vir. Tudo isso é papo furado. Pergunta sobre o Direito de Ir e Vir: Durante a Ditadura Militar, o povo não tinha esse direito? Claro que tinha. Por exemplo: Ir da favela onde mora para o subemprego onde trabalha e voltar para seu barraco com uma bosta de salário. Liberdade de expressão: O povo não tinha o direito de se expressar? Pergunta: serve pra alguma coisa esse direito? Responda lendo este exemplo: Uma mulher reclamando na frente do hospital público que seu filho morreu por falta de vaga. Outra bosta de direito. Vai mudar alguma coisa ela tendo o direito de reclamar? Claro que não. Leia sobre a farsa do "Direito de Ir e Vir" e da "Liberdade de Expressão" clicando aqui e aqui e entenda porque esses direitos só servem para evitar que o povo use o "Direito à Revolução", clique aqui e conheça esse direito. Com relação à Liberdade de Imprensa, a mídia burguesa não faz questão alguma de ter esse direito, o que ela quer mesmo é lucrar. O problema da Liberdade de Imprensa para a burguesia é surgir canais progressistas, populares, que atrapalhem os interesses reacionários da burguesia. Quanto menos canais, melhor. Entenda como funciona a lavagem cerebral da mídia burguesa clicando aqui.

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção



O povo explorado pelas empresas burguesas, indo e vindo (caminhando) do trabalho pra casa, da casa pro trabalho, dia após dia, ganhando uma bosta de salário e vivendo uma merda de vida. Como robôs, o povo segue o que manda a programação, os horários e o cronograma (canção) ditado pela burguesia e sua mídia alienante, tal como as alunas na aula de ginástica da academia dançando conforme a música (canção). O povão, seja quem for: homem, mulher, homossexual, cristão, evangélico, ateu, branco, negro, amarelo, capitalista, comunista, anarquista, morando na favela, no curtiço ou de aluguel (braços dados ou não), não importa, o que importa é que "somos todos iguais", explorados pela burguesia bandida. Nas escolas, nas ruas, campos, construções, todos seguindo o cronograma burgues (a canção, dançando conforme a música ou "Mais Valia"). Explorador e Explorado. Conheça essa "canção" também conhecida como "Mais Valia" clicando aqui.


Vem, vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer



O refrão, na verdade, quer dizer o inverso da expressão "quem espera sempre alcança", ou seja, espera sentado para não cansar. O refrão convoca o povo para o inevitável, a revolução popular. Clique aqui e conheça o "Direito à Revolução".

Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão


Fome de um lado da cerca e grandes latifúndios do outro lado. A tão aguardada reforma agrária. Burgueses latifundiários gananciosos lucram milhões enquanto seus trabalhadores são explorados e pessoas passam fome. Enquanto isso, a política do pão e circo continua sendo aplicada pela burguesia para alienar o povo, na letra são os "cordões" que eram, antigamente, o que são hoje os blocos carnavalescos, onde o povo acompanha os trios elétricos dançando, indeciso sobre acerca de si mesmo e do que quer para si e para seu país. Leia sobre a política do "Pão e Circo" clicando aqui. A flor se refere a inocência e ignorância do povo em acreditar que a justiça social se consegue na base do diálogo (democracia) contra a opressão da burguesia e seus militares títeres.

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão


As Forças Armadas são para proteger o povo e o país da exploração da burguesia internacional. "Independência ou Morte", um país só é independente quando o povo e as Forças Armadas forem os donos dos meios de produção, enquanto houver transnacionais no país sugando o povo e enviando os lucros para as suas sedes, o país continuará sempre sendo colônia de exploração. Esse é o significado de viver sem razão, ou seja, para que existe as Forças Armadas se o país já está todo invadido e controlado pela burguesia internacional e suas transnacionais? Cada sede de empresa estrangeira instalada no país é um território brasileiro ocupado por um país estrangeiro.

Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não


Somos todos soldados, quer queiram ou não, e temos que lutar pela independência do nosso país. Quase metade do nosso dinheiro arrecadado para investir no país (saúde, educação e moradia) é roubado todo ano e vai direto para a burguesia internacional e seus bancos. ABSURDO INACREDITÁVEL. E ninguém fala ABSOLUTAMENTE NADA. Mídia burguesa maldita. Leia a matéria sobre esse absurdo clicando aqui.

Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

Os amores deixamos para traz, as flores jogamos no chão (a época da inocência e da ignorância acabou). A certeza da vitória e as armas na mão farão história no levante popular. Agora a canção é outra, pois o povo aprendeu (enchergou a verdade) e vai ensinar uma nova lição e a burguesia está com seus dias contados. Entenda como a burguesia pensa e quem são clicando aqui.

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